História

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Na década de 50 muitas eram as dificuldades em todas as cidades, principalmente em suas infraestruturas.

 

Para ampliar o fornecimento de água à população, os municípios de São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo assinaram um convênio em 1.954.

 

O consórcio tinha por finalidade “executar obras e serviços necessários à captação, elevação, tratamento e adução dos reservatórios das águas represadas no Reservatório de Rio Grande”. Os serviços eram administrados por representantes das três cidades e presididos em forma de rodízio. No total seriam captados e tratados 50 mil m³, sendo 25mil m³ para Santo André, 20 mil m³, para São Caetano do Sul e 5 mil m³ para São Bernardo do Campo.

 

A partir daí os serviços de água e esgoto começaram a receber grande atenção dos administradores de São Caetano do Sul.

 

Na década de 60, através da promulgação de leis, foram implantados como obrigação estudos topográficos, hidrográficos e geológicos; proibição de obras prejudiciais ao saneamento da região; novos planos de arruamento e loteamento obrigando os interessados a executarem serviços de guias e sarjetas, redes de água e esgoto, galerias pluviais e energia elétrica.

 

Assim, deram início a um amplo plano para abrir espaço às obras voltadas ao abastecimento de água e captação de esgoto em São Caetano do Sul, entre eles, 110 quilômetros de canos para rede de esgoto, obrigatoriedade das ligações domiciliares e o fechamento das fossas sépticas, sob pena de multa.

 

O combate às enchentes também mereceu destaque nesse período. Foram anunciadas medidas de retificação e limpeza do leito dos córregos do Moinho, Tingá e de Dentro; o alargamento e aprofundamento dos rios Tamanduateí e Meninos; suspensão do nível das ruas; construção de pontes com vão suficiente para escoamento de grande volume de água; limpeza periódica dos rios, córregos, galerias pluviais e outros serviços.

 

No dia 6 de novembro de 1966, o então prefeito Walter Braido, inaugurou o reservatório, na Rua Bertolino Cunha, esquina com a Rua Oswaldo Cruz, com capacidade de armazenar 10.250 m³ de água.

 

Em seguida, construiu outros dois reservatórios “enterrados”, um na Rua Boa Vista, na Vila Gerty, com capacidade de 20.250 m³, e outro na Rua Xingú, no Bairro Santa Maria, com 8.250 m³.

 

Para atender a população no final da década, foram iniciadas as obras para “colocação de uma nova rede de abastecimento com diâmetro maior, capaz de conduzir maior volume de água”, assim, mais de 15 mil metros de canos foram estendidos na cidade.

 

Diante do novo cenário, em 19 de dezembro de 1.969, o prefeito Oswaldo Massei, assinou a lei de nº 1.813, criando o Departamento de Água e Esgoto como Entidade Autárquica.

 

O DAE enquanto autarquia tem “capacidade jurídica de direito público e autonomia administrativa e financeira”.

 

A lei, que entrou em vigor no dia 1º de Janeiro de 1.970, com nove páginas, descreve as atribuições do DAE, entre elas:

 

Estudos e Trabalhos Técnicos relativos à construção, ampliação ou remodelação dos sistemas de abastecimento de água e de coleta de esgotos sanitários; manutenção, operação e exploração dos serviços de água e esgoto; lançamento, fiscalização e arrecadação das taxas e tarifas referentes aos serviços prestados à população; e cadastro das propriedades beneficiadas pelos serviços da Autarquia.

 

Foi esse o passo mais importante para o Saneamento Básico de São Caetano do Sul.

 

Com a lei 5.575 de 8 de novembro de 2017, o DAE passou a se chamar Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental de São Caetano do Sul – SAESA SCS.