As linhas de ferro fundido aplicado no período anterior à década de 70 não contavam com revestimento interno. Esses condutos apresentam hoje incrustações e deposições que comprometem a eficiência dessas linhas em aspectos hidráulicos e sanitários.
A deposição no interior dos condutos altera a qualidade da água distribuída. São detectados aumentos na concentração de resíduos insolúveis na água devido ao desprendimento de tubérculos. Esses desprendimentos são determinados pôr alterações hidráulicas, tal como aumento da velocidade. Os resíduos, geralmente óxidos ou hidróxidos de ferro provocam um aspecto visual desagradável pelo aumento da cor (acima dos padrões permitidos), alteração do sabor, manchas em tecidos e louça sanitária, obrigando freqüentes limpezas de reservatórios particulares e filtros de hidrômetros.
Esse fenômeno, conhecido como “águas amarelas”, demanda como forma de controle, descargas de água potável constantes nos locais atingidos até a obtenção da qualidade usual.
A moderna tecnologia empregada no processo se realiza em duas fases consecutivas:
Recuperação da seção dos tubos e conexões – Executada pôr meio da remoção da rugosidade, proveniente das incrustações, pela aplicação de abrasivos pôr meio da injeção de ar comprimido em vórtice de alta velocidade;
O SAESA SCS utiliza tecnologia que possibilita a recuperação da seção de tubos e conexões, através de um processo mecânico que remove a camada incrustada nas paredes dos tudos. Após sua limpeza, o tubo é revestido com argamassa de cimento e areia.